quinta-feira, novembro 30, 2006
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http://cosmo.fis.fc.ul.pt/~crawford/artigos/O%20Cosmos%20de%20Einstein.pdf
http://www.uma.pt/Investigacao/Astro/Grupo/Divulgacao/Cursos/Sa2001_cosmologia/cosmologia.pdf
quarta-feira, novembro 29, 2006
quarta-feira, novembro 15, 2006
Poema para Galileo
aquele teu retrato que toda a gente conhece,
em que a tua bela cabeça desabrocha e floresce
sobre um modesto cabeção de pano.
Aquele retrato da Galeria dos Ofícios da tua velha Florença.
(Não, não, Galileo! Eu não disse Santo Ofício.
Disse Galeria dos Ofícios.)
Aquele retrato da Galeria dos Ofícios da requintada Florenca.
Lembras-te? A Ponte Vecchio, a Loggia, a Piazza della Signoria
Eu sei... Eu sei...
As margens doces do Arno às horas pardas da melancolia.
Ai que saudade, Galileo Galilei!
Olha. Sabes? Lá em Florença
está guardado um dedo da tua mão direita num relicário.
Palavra de honra que está!
As voltas que o mundo dá!
Se calhar até há gente que pensa
que entraste no calendário.
Eu queria agradecer-te, Galileo,
a inteligência as coisas que me deste.
Eu,
e quantos milhões de homens como eu
a quem tu esclareceste,
ia jurar -- que disparate, Galileo!
-- e jurava a pés juntos e apostava a cabeca
sem a menor hesitação --
que os corpos caem tanto mais depressa
quanto mais pesados são.
Pois não é evidente, Galileo?
Quem acredita que um penedo caia
com a mesma rapidez que um botão de camisa ou que um seixo da praia?
Esta era a inteligência que Deus nos deu.
Estava agora a lembrar-me, Galileo,
daquela cena em que tu estavas sentado num escabelo
e tinhas à tua frente
um friso de homens doutos, hirtos, de toga e de capelo
a olharem-te severamente.
Estavam todos a ralhar contigo,
que parecia impossível que um homem da tua idade
e da tua condição,
se estivesse tornando num perigo
para a Humanidade
e para a Civilizacão.
Tu, embaraçado e comprometido, em silêncio mordiscavas os lábios,
e percorrias, cheio de piedade,
os rostos impenetráveis daquela fila de sábios.
Teus olhos habituados à observação dos satélites e das estrelas,
desceram lá das suas alturas
e poisaram, como aves aturdidas -- parece que estou a vê-las --,
nas faces grávidas daquelas reverendíssimas criaturas.
E tu foste dizendo a tudo que sim, que sim senhor, que era tudo tal qual
conforme suas eminências desejavam,
e dirias que o Sol era quadrado e a Lua pentagonal
e que os astros bailavam e entoavam
à meia-noite louvores à harmonia universal.
E juraste que nunca mais repetirias
nem a ti mesmo, na própria intimidade do teu pensamento, livre e calma,
aquelas abomináveis heresias
que ensinavas e escrevias
para eterna perdição da tua alma.
Ai, Galileo!
Mal sabiam os teus doutos juízes, grandes senhores deste pequeno mundo,
que assim mesmo, empertigados nos seus cadeirões de braços,
andavam a correr e a rolar pelos espaços
à razão de trinta quilómetros por segundo.
Tu é que sabias, Galileo Galilei.
Por isso eram teus olhos misericordiosos,
por isso era teu coração cheio de piedade,
piedade pelos homens que não precisam de sofrer, homens ditosos
a quem Deus dispensou de buscar a verdade.
Por isso estoicamente, mansamente,
resististe a todas as torturas,
a todas as angústias, a todos os contratempos,
enquanto eles, do alto inacessível das suas alturas,
foram caindo,
caindo,
caindo,
caindo,
caindo sempre,
e sempre,
ininterruptamente,
na razão directa dos quadrados dos tempos.
ANTÓNlO GEDEÃO
Pedra Filosofal
Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso
em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.
Eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.
Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa-dos-ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é Cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.
Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida.
Que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.
http://users.isr.ist.utl.pt/~cfb/VdS/a.gedeao.html (15/11/2006)
sexta-feira, novembro 10, 2006
Unidade 1 - Das estrelas ao átomo (IV)
Objecto de ensino
1.4. Tabela Periódica - organização dos elementos químicos
- Descrição da estrutura actual da Tabela Periódica
- Breve história da Tabela Periódica
- Posição dos elementos na Tabela Periódica e respectivas configurações electrónicas
- Variação do raio atómico e da energia de ionização na Tabela Periódica
- Propriedades dos elementos e propriedades das substâncias elementares
- Identificação de uma substância e avaliação da sua pureza (AL 1.3)
Unidade 1 - Das estrelas ao átomo (III)
Objecto de ensino
1.3. Átomo de hidrogénio e estrutura atómica
- Espectro do átomo de hidrogénio
- Quantização de energia
- Modelo quântico
Números quânticos (n, l, ml e ms)
Orbitais (s, p, d)
Princípio da energia mínima
Princípio da exclusão de Pauli
Regra de Hund
Configuração electrónica de átomos de elementos de Z ≤ 23
Unidade 1 - Das estrelas ao átomo (II)
Objecto de ensino
1.2. Espectros, radiações e energia
- Emissão de radiação pelas estrelas – espectro de riscas de absorção
- Espectro electromagnético – radiações e energia
- Relação das cores do espectro do visível com a energia da radiação
- Análise elementar por via seca (AL 1.2)
- Aplicações tecnológicas da interacção radiação-matéria
lista de materiais e reagentes (módulo inicial)
material
manta de aquecimento
cabeça de destilação
condensador
coluna de fraccionamento
alonga
balão redondo de fundo redondo (para colocar a mistura)
adaptador de termómetro
termómetro
mangueiras
suporte elevatório
proveta (recipiente para a recolha de destilado)
regularizadores de ebulição
reagentes
mistura 1:1 de água e acetona
densidade e densidade relativa
Densidade relativa é o quociente entre a densidade de uma dada substância e a densidade da substância padrão.
A densidade é dimensional, enquanto que a densidade relativa é adimensional, ou seja, não apresenta unidades.
A.L. 1.3 - Identificação de uma substância e avaliação da sua pureza
Objecto de ensino
Densidade e densidade relativa
• Densidade de sólidos e líquidos
Uso de picnómetros e densímetros
• Densidade de materiais – resolução de um caso
Ponto de ebulição e ponto de fusão
• Equipamento automático/ Equipamento tradicional
• Equipamento de Aquisição e Tratamento de Dados (SATD)
A.L. 1.2 – Análise elementar por via seca
Questões:
"A que será devida a cor do fogo de artifício?"
"Sais da mesma cor darão cor idêntica a uma chama?"
in Programa de Física e Química A
A.L. 1.1 - Medição em Química
Objectivos de aprendizagem
Esta AL permite ao aluno saber:
Medição em Química
• Distinguir medição de medida;
•Seleccionar instrumentos adequados à medição em vista, com diferentes precisões, de forma a minimizar os erros acidentais;
• Diferenciar erros acidentais de erros sistemáticos em medição;
• Interpretar as inscrições em instrumentos de medida;
•Exprimir os resultados de uma medição atendendo ao número de algarismos significativos dados pela precisão do aparelho de medida.
Unidade 1 - Medição em Química (A.L.1.1)
Objecto de ensino
Medição em Química
- Medição e medida;
- Erros acidentais e sistemáticos; minimização dos erros acidentais;
- Instrumentos para medição de grandezas físicas;
- Notação científica e algarismos significativos;
- Inscrições num instrumento de medida e seu significado.
sexta-feira, novembro 03, 2006
Programa de Física e Química A
http://www.dgidc.min-edu.pt/programs/prog_hom/fisica_quimica_a_10_homol_nova_ver.pdf
Unidade 1 - Das estrelas ao átomo (I)
Objecto de ensino
1.1. Arquitectura do Universo
- Breve história do Universo
- Teoria do Big-Bang e suas limitações; outras teorias
- Escalas de tempo, comprimento e temperatura
- Unidades SI e outras de tempo, comprimento e temperatura
- Medição em Química (AL 1.1)
- Aglomerados de estrelas, nebulosas, poeiras interestelares, buracos negros e sistemas solares.
- Processo de formação de alguns elementos químicos no Universo
- As estrelas como "autênticas fábricas" nucleares
- Algumas reacções nucleares e sua aplicações
- Fusão nuclear do H e do He
- Síntese nuclear do C e do O
- Fissão nuclear
- Distribuição actual dos elementos no Universo